Frases

"Sofrimento é passageiro, desistir é pra sempre"

31 de agosto de 2010

Quase

"Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

Sarah Westphal


(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)

12 de agosto de 2010

Viajar no Brasil: destinado à brasileiros ou exclusivo para gringos?

Hoje, 12 de Agosto, me veio na cabeça a questão: “o que fazer no Reveillon deste ano? Para onde ir?” Parece um pouco quanto antecipado, mas só parece.

Comecei a procurar vários lugares, perto e longe, dentro e fora do Brasil. Cidades do Rio de Janeiro, Nordeste e América do Sul.

Nos sites das agências de viagens, há promoções bastante atrativas. Porém após uma breve consulta mais afundo, percebe-se que as ofertas são para datas bem próximas ou que não tenham feriados.

Impressionante a diferença nos preços!!!

De inicio, pensei que R$ 1000,00 para uma viagem de Reveillon seria bem gasto. O que eu não sabia era: “Aonde que se torna possível, passar a semana da virada, com R$ 1000,00?”

Até mesmo albergues, cobram nesta semana valores muito superiores aos normais. Uma semana em um albergue em cidades no Nordeste já chegam ou ultrapassam este valor.

Então me pergunto: Estes valores são mesmo para o povo brasileiro aproveitar a semana da virada, ou dedicada aos gringos que vem aos montes nesta época do ano, explorar aquilo que o Brasil tem de bom?

Não quero dizer que os lugares não valham o preço que é cobrado, mas ao somar este valor com o valor cobrado pelas passagens aéreas, se torna impraticável. E é por isso que muitas pessoas parcelam viagens a perder de vista. Pois o pagamento à vista, não condiz com a realidade.

Lembro-me dos tempos que estava fora do Brasil. Havia também aumento nas tarifas em geral, mas não chegavam a este absurdo que é no Brasil. E mesmo assim, as tarifas cabiam no bolso de qualquer cidadão de qualquer profissão.

Em comparação com pacotes na Argentina, por exemplo, podemos pagar muito menos que em uma viagem nacional. Por isso, muitos brasileiros (assim como eu) conhecem mais fora, do que dentro do nosso país.

Já conheço Buenos Aires e Santiago, na America do Sul, mas em razão destes preços absurdos, me fez pensar em viajar novamente à Argentina ou por que não conhecer Uruguai?

De qualquer forma, meu objetivo de ir ao Nordeste deve ser adiado e a decisão do que fazer no Reveillon vai ficar de stand-by. Talvez, mais um Reveillon no litoral paulista não seja uma má idéia (mas só no caso de não precisar ficar em Hotel ou Pousada, já que nesta época a diária ultrapassa os R$ 200,00).

11 de agosto de 2010

Consumo em massa através da Internet

Recentemente foram criados sites de compra, diferente dos tradicionais, Submarino e Americanas.com, ou de leilões como Mercado Livre e e-bay,. A moda agora é a compra em conjunto. Isso mesmo, compra coletiva.

Assim como um Atacadão, que na compra de mais produtos você adquiri um desconto, estes sites encontraram uma forma de propiciar isso ao consumidor.

A regra básica é a seguinte: Diariamente o site divulga uma oferta com desconto durante um prazo limitado para compra. Se o número mínimo de consumidores (definido pelo fornecedor), comprar a oferta dentro deste prazo, todos estes recebem o desconto. Caso contrário, o valor pago é automaticamente devolvido.

É claro que cada caso tem suas particularidades, como numero mínimo de ofertas, dias e horários disponíveis para consumo, ou mesmo a necessidade de fazer reserva.

De qualquer maneira, esse novo método de consumo é bom para o consumidor que paga muito menos pelo produto ou serviço, e para quem oferece, já que atinge novos clientes potenciais e reduzem a possibilidade de ociosidade em certos períodos.

Os sites são: 




VALE A PENA CONFERIR!!!

5 de agosto de 2010

Para refletir... (Texto completo)

"Que eu vejo o mundo cor de rosa já ouço as pessoas dizerem faz tempo.

Esse lado otimista deve ser pelo signo ou influência de quem viu os pais e os tios conquistando seus sonhos com muito trabalho e dedicação.

Sei que esse jeito sonhador foi enfraquecendo ao longo dos poucos anos que tenho. Tanto que a missão de me formar numa área que me oferecesse condições de construir um mundo melhor educando as crianças e formando jovens críticos fracassou antes mesmo de eu concluir a primeira graduação. Pois é, desisti. Por quê? Puro realismo: definitivamente não dá!

Pra acrescentar meu histórico de embates entre o que é e o que pode vir a ser, na semana passada presenciei dois fatos. O primeiro foi a médica de plantão na Santa Casa ter olhado um exame de urina que só saiu depois de três horas e meia (a previsão era de 2h) e dito que o exame não acusou nada. Vale dizer que o atendimento era por convênio. O diagnóstico de infecção urinária só veio no dia seguinte, quando um segundo médico interpretou, aí sim, corretamente o exame.

O segundo fato aconteceu na praia, vi um grupo de turistas indo embora deixando pra trás um tanto de copos descartáveis e latinhas. Ficou tudo lá na areia. Vai ver eles pretendiam deixar suas marcas em Ubatuba, fazer igual as pessoas que pixam no muro: “passei por aqui”!

Isso me deixou pensando se esperar que o clínico geral soubesse interpretar o exame e que os turistas não deixassem o lixo na praia seria muito idealismo da minha parte. Talvez... "

Por Vanessa Licia

3 de agosto de 2010

Para refletir ...

"Esperar que um clínico geral saiba interpretar um exame e
que um turista não deixe seu lixo na praia,
É MUITO IDEALISMO?"

Reflexão de Vanessa Licia

Até que ponto a omissão de informações vale a pena?

Esta questão pode ser vinculada em diversas situações do dia-a-dia, por exemplo: a mãe esconder do filho a morte do bichinho de estimação ou mesmo seu chefe omitir de você novas estratégias da empresa.

No primeiro caso, muitas vezes a omissão é necessária com o objetivo de preservar uma das partes. No entanto, no segundo caso a omissão de informações pode de alguma maneira prejudicar, e muito, a saúde de uma empresa ou de um departamento.

Isso não quer dizer que todos os funcionários devem participar de reuniões do Conselho ou das decisões estratégicas da empresa. Porém, as pessoas chaves deveriam SIM fazer parte das decisões tomadas pela Diretoria.

Por mais conhecimento ou experiência que as pessoas no topo da pirâmide possam ter, são as pessoas que estão na base que podem dar sugestões de melhorias na operação ou dizer se aquela estratégia pode funcionar ou não na vida real.

De que adianta ter o produto considerado “perfeito”, se a estratégia criada não condiz com a realidade do consumidor?

E quem pode saber o que o consumidor realmente quer? Quem está no supermercado, em contato diário com o consumidor, fazendo pesquisas, ou o CEO?

O mesmo acontece internamente numa empresa. Quem tem condições de dizer se um funcionário tem o perfil para uma função? O seu supervisor direto ou o Presidente?

Estratégias omissas podem também desmotivar a equipe, que fica apreensiva com possíveis novidades. Em sua maioria, negativas.

Portanto, acredito que para todos os casos, os líderes em todos níveis devem participar da tomada de decisão de uma empresa. Pois são eles, que poderão transmitir de uma maneira clara e positiva as decisões aos seus subordinados, evitando assim, o pronunciamento da famosa “rádio-peão”.