História de um Mini-craque na mídia

Após contada a história do Dunguinha aqui no blog, o jornal MAIS junto com LANCENET, publicou uma matéria baseada na história do Dunguinha em relação à atualidade da seleção brasileira, para o primeiro jogo contra a Coréia do Norte.

Para ver a matéria completa, clique aqui.

O primeiro jogo contou com a vitória brasileira (2x1), porém sem muito entusiasmo. Hoje, jogo contra a Costa do Marfim, a torcida brasileira e claro, o Dunguinha, estarão atentos e torcendo para um melhor desempenho da nossa Seleção.

A China na Copa do Mundo

Há muito tempo, produtos importados da China vem tomando lugar de produtos fabricados nacionalmente, devido ao seu preço muito baixo. Embora sejam produtos sem marca própria e sem garantia, as pessoas acabam apostando no seu custo-benefício.

Durante a Copa de 2010, os celulares importados da China vêm chamando à atenção. Os famosos “ching-ling”, possuem em sua maioria, a funcionalidade de TV aberta integrada, aos seus donos. Com isso, permite que estes acompanhem a todos os jogos da Copa, através da telinha do celular.

 

Estes celulares invadiram escritórios, escolas e são também carregados por motoboys e transeuntes que durante seu descolamento de um lugar a outro, acompanham minuto a minuto dos jogos.

Nas áreas de trabalho, tanto escolas como escritórios, é comum ver rodinhas de pessoas assistindo aos jogos de um celular.

A pequena tela não favorece a visualização de um grande numero de pessoas. Porém, só de estarem envolvidos, mesmo que sem enxergar ou ouvir, empolgam e animam as pessoas.

Algumas pessoas nunca nem ligaram para futebol, mesmo durante jogos da Copa. Mas um grande lance mudou totalmente essa percepção. A participação em algum Bolão fez com que estas pessoas quisessem acompanhar a todas as partidas, não apenas do Brasil, torcendo e sofrendo durante os 90 minutos de cada jogo. Tudo em razão do resultado apostado no Bolão.

Há ainda os “empreendedores” da Copa. Pessoas possuidoras do “ching-ling” e com espírito empreendedor, encontraram um nicho de mercado que lhes permite ganhar algum dinheiro com o fanatismo de alguns e a vontade de acompanhar jogos por causa de Bolão de outros.

Esta idéia nada mais é do que “alugar” o próprio celular com TV integrada para os que “necessitam” acompanhar os jogos ao vivo (e em cores).

Alguns acabam “chutando o balde”, ou seja, exagerando no valor do aluguel, o que não lhe rende clientes. Mas conversas de corredor, muito se fala em valores como R$ 1 por jogo ou mesmo R$ 2 por dia.

Fazendo um cálculo rápido, baseado no valor de R$ 1 por jogo, ao “alugador” lhe renderia ao final da Copa, R$ 64. Parece pouco, mas para quem não teve custo algum é um lucro excelente que pode garantir aquela cervejinha do jogo do Brasil.

Torcida brasileira na Copa 2010

A ansiedade pela primeira partida do time brasileiro na Copa dominava os jogadores e as pessoas de todo canto do Brasil.

As empresas desde o início do ano já se preparavam e analisavam o calendário e horário dos jogos para decidir se liberavam seus funcionários para assistir aos jogos, ou se disponibilizavam TVs na própria empresa.

As grandes cidades já esperavam algum tumulto durante o período pré e pós jogo. Trânsito caótico de carros e multidões de pessoas nas estações de ônibus, metro e trem, eram os principais fatores esperados. Outros como acidentes em virtude do consumo de alcool, também fazem parte da lista. São Paulo, cidade mais caótica, registrou recorde de trânsito no ano com 202 km de congestionamento.

Entretanto, neste momento de euforia, nada desmotivava as pessoas que queriam mais do tudo chegar ao seu destino (casa, bar, ou qualquer outro lugar programado para assistir ao jogo) antes das 15:30hs. As buzinas disparavam tanto por descontração, quanto pelo nervosismo em relação ao horário. Carros e ônibus lotados. Alguns preferiram até largar o transporte utilizado e ir mesmo apé. Tudo para não perder um minuto sequer do jogo. Porém, muitos perderam o início do jogo, mas não perderam o sorriso no rosto.

(...)

Apesar do placar magro contra um time de pouca expressão, como a Coréia do Norte, os brasileiros ainda apostam na seleção, mesmo em oposição aos convocados por Dunga.

De olho no próximo de jogo contra a Costa do Marfim!

Futebol de Várzea - Parte 1

Gostaria de dedicar os próximos posts ao Documentário feito por um grande amigo, Alessandro Abate (jornalista), sobre o tão ilustre FUTEBOL DE VÁRZEA.

O Alê e amigos da escola, criaram o Ouro Preto Futebol & Amigos, após o término do 2º Grau, para poderem continuar jogando bola. Em 2002, iniciaram então a participação em Campeonatos e Ligas amadoras do futebol de várzea.

Após anos e anos, o Ouro Preto, se mantém com o patrocínio dos próprios jogadores, para compra de Uniformes, Inscrições em campeonatos, viagens, etc.

A cada ano, a lista de jogadores que jogam ou já passaram pelo time aumenta ainda mais, fortalecendo a equipe e criando novos laços de amizade.

Eu, como um dos novos integrantes do time, posso dizer que no Futebol de Várzea muitos frutos podem ser colhidos dentre as muitas experiências e aprendizados vividos com respeito, amizade e confraternização com a própria equipe e com as outras pessoas envolvidas: adversários, árbitros, organizadores, etc.

Veja agora um pouco do que é o Futebol de Várzea e o que dizem pessoas envolvidas dentro e fora de campo.

Futebol de Várzea: O romantismo das margens

O futebol de Várzea em São Paulo nasceu às margens dos rios Tietê e Pinheiros, se tornando uma tradição que perdura há décadas, mesmo diante da diminuição dos campos. Nele é possível enxergar uma complexidade muito maior do que a simples paixão pelo futebol, afinal, se insere como importante elemento de cultura popular na paisagem urbana da cidade, além de uma poderosa ferramenta de integração social. Essa visão é mostrada em “Futebol de Várzea: O Romantismo das Margens”. Um documentário cheio de surpresas, paixão e emoção.

Produção de Alessandro Abate, Andrezza Oliveira, Grace Kelly Abdou, Mayra Barreto e Renata C. Houck.

Parte 1 - O Futebol de Várzea