Frases

"Sofrimento é passageiro, desistir é pra sempre"

28 de maio de 2010

Século 21

Anos, dias, horas, minutos, segundos vão passando... E a cada segundo milhares de coisas acontecem. Umas boas, outras ruins. Umas excelentes, outras péssimas.

Porém, o que fica marcado, são os grandes desastres ambientais e ações tomadas pelo ser humano, que aparecem diariamente nos noticiários. Entre eles: terremotos, vulcões, tsunamis, homens-bomba, guerras civis, entre outros.

Ao redor do mundo, a segurança é algo contestável. Tanto nas questões ambientais quanto de criminalidade.

O que me chocou essa semana foram dois crimes, ambos no Brasil. Um na Bahia e outro em São Paulo.

O primeiro, registrado por áudio e transmitido ao vivo no momento do crime, aconteceu quando um Delegado da Bahia, que estava dando entrevista à uma rádio local, encosta o carro para prosseguir a entrevista e é abordado por pessoas em outro carro que dispararam tiros na cabeça à queima roupa. Sem chance de reação o delegado morre na hora e sua mulher que estava ao lado se desespera e pede socorro. (áudio)

O outro aconteceu em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, quando um homem entra em um supermercado e pega uma faca e sem motivo algum começa a esfaquear os clientes da loja. Uma pessoa acabou morrendo e outras 2 ficaram feridas.

Em pleno século 21, vivemos diariamente sem saber o que pode acontecer nas nossas vidas. Um acidente, um prêmio de loteria, um crime, um filho. Surpresas são diárias. Somos obrigados a conviver com elas. Entretanto, existem aquelas que poderíamos viver sem. Ou quase sem. Que é o caso da criminalidade existente em todo mundo, mas com variações absurdas se comparadas entre os países.

É muito difícil fazermos mudanças que podem ser consideradas suficientes para reduzirmos estes índices de criminalidade. Mas não podemos desistir, e devemos tentar promover nossa mudança interior, primeiramente, para depois passar adiante.

Em clima de Copa do Mundo, a famosa frase sobre nós brasileiros, persiste:

 “Eu sou Brasileiro e não desisto NUNCA!”

26 de maio de 2010

Copa do Mundo 2010

Há poucos dias da Copa do Mundo da África do Sul, muita coisa é falada e discutida em todos os cantos do Brasil e do Mundo.

Muitos xingaram e ainda criticam a esclação de Dunga. Outros preferem esquecer a seleção brasileira e torcer para outras seleções.

Há também os que só ficam pensando na Copa de 2014 aqui no Brasil, imaginando que jogos poderão assistir, em que estádios, e ainda o que estarão fazendo da vida e como poderiam ganhar $$$.

Durante a Copa muito dinheiro rola solto. Muitas apostas e bolões marcam presença em muitos escritórios, sites de internet, famílias, rodas de amigos e ainda, nos bares da cidade em dia de jogo. Além disso, o albúm da Copa está também presente não só nas escolas infantis, quanto nas empresas, sendo colecionado tanto pela criançada de 7 anos, quanto por Diretores e altos executivos de uma empresa.

Para assistir aos jogos, as empresas já adaptam seus horários para liberar seus funcionários, e estes, ficam na euforia de sair o quanto antes, para poder ir em determinado local para encontrar outros amigos.

Resumindo, o tema do momento é, nada mais nada menos, que a COPA DO MUNDO. Nada vai tirar da cabeça do brasileiro o clima de festa, descontração e alegria, proporcionados por este campeonato mundial. O que nos resta então é torcer pra trazer a TAÇA de novo!!! 

VAI BRASIL!!!

12 de maio de 2010

História de um Mini-craque


Em 1998, a Coca-Cola lançou uma Campanha Promocional para a Copa da França, com mini bonecos de todos os jogadores que compunham a seleção, chamados de “Mini-craques”.

O que a Coca-Cola não sabia, era que um destes bonecos, pudesse vir a se tornar tão importante na vida de alguns jovens de São Paulo.

Em Dezembro de 2003, alguns anos após a Copa da França e um ano após a Copa da Coréia e Japão, 3 jovens amigos resolveram fazer um intercâmbio nos EUA por cerca de 3 meses. Estes com menos de 20 anos, estavam ansiosos e ao mesmo tempo com um pouco de medo, deixando família e amigos, e embarcando sozinhos, para um lugar desconhecido, com idioma, hábitos e costumes diferentes.

Estes jovens eram Fabrício, Maurano e Biro. No Aeroporto, as famílias e amigos aguardavam e quem podia segurava o choro. Num determinado momento, Itakera, amigo dos 3 viajantes, chamou Maurano de canto e lhe deu uma coisa que viria a se tornar um amuleto. Este amuleto, nada mais era do que o Mini-craque do Dunga. Dunga, que era conhecido por sua raça como jogador, daria aos jovens esta Raça, nos momentos de dificuldade através de seu mini boneco.

Durante toda a viagem, estes 3 jovens carregaram o Dunguinha literalmente como um amuleto, e em momentos de saudades e “perrengues” o seguravam, resgatando força e novas energias.

(...)

Terminada a viagem, Dunguinha ficou um pouco esquecido, até que em 2007, Fabrício embarcou novamente a uma nova viagem internacional, onde ficara pouco menos de um ano na Inglaterra. Durante toda sua estadia, Dunguinha estava sempre lá, cumprindo seu papel e acompanhando Fabrício em todos os momentos, seja de felicidade ou de dor.

Conhecendo praticamente toda a Europa, Dunguinha deixou de ser apenas um amuleto, e passou a ser também um viajante nato.

(...)

Passados estes meses em Continente Europeu, era um novo momento para Biro e claro para Dunguinha. Fabrício que retornou em meados de Maio, repassou o amuleto à Biro que embarcaria em Junho de 2008 à uma viagem um pouco mais longa.

Iniciou, passando por Chile e Argentina, e logo foi para seu destino principal: Oceania.

Biro que esteve por 11 meses na Austrália, visitou ao final, países asiáticos como Singapura, Tailândia e Indonésia. Em Julho de 2009, Biro mudou-se para Nova Zelândia, onde viveu por mais 5 meses. Nesta passagem pela Nova Zelândia, um mês antes de voltar ao Brasil, Fabrício e outro amigo em comum, Corcova, foram visitar Biro e viajaram por todo o país, conhecendo-o de ponta a ponta.

Durante todas estas viagens, Dunguinha foi conhecido também por outras pessoas, de varias partes do mundo, onde conheceram a sua história e hoje fazem parte da rede social de Dunguinha no Facebook.

Desde de Dezembro, Dunguinha está de volta ao Brasil, no aguardo de uma nova viagem ou de um momento em que precise transmitir força, superação e raça.

Dunguinha que já passou pelas Américas (Norte e Sul), Europa, Ásia e Oceania, aguarda uma oportunidade para visitar a África.

Quem sabe este momento não é na Copa do Mundo deste ano na África do Sul?

11 de maio de 2010

Desrespeito x Sobrevivência

Ontem,  estava indo ao curso via linha verde do metrô. Ao chegar na estação Ana Rosa, me desloquei até a porta para deixar o vagão - quem conhece, sabe que a linha verde é a mais tranquila, sem muito tumulto.

Era cerca de 8h30 da manhã. Ao me dirigir a porta para sair do trem, estavam ao lado mais umas 3 pessoas aguardando a abertura da porta. E na parte de fora outras 4 pessoas aguardando para entrar. O raciocínio lógico permite concluir que quem esta de fora aguarda quem ta saindo para poder entrar. No raciocínio das pessoas, isso não funciona. Pelo menos aqui no Brasil.

Após a abertura da porta, uma senhora que estava na minha frente foi sair, e um indivíduo que estava do lado de fora, estava no caminho, já que o mesmo queria entrar no vagão. Como estava na direção da senhora, estes meio que se chocaram, e o rapaz ainda entrou de maneira agressiva, resmungando, antes mesmo que a segunda pessoa (no caso, eu) pudesse sair. Fiquei indignado e soltei um "espera sair para entrar, c#&*#!"

Essas atitudes são sempre alvo de reflexão, que para mim neste caso, EXTREMA falta de educação e desrespeito com o próximo. O tipo de coisa que em países desenvolvidos pouco acontece, e quando acontece quase 100% parte de imigrantes originados de países em desenvolvimento.

(...)

Este fato me lembrou uma situação ocorrida há cerca de 5 anos.

Estava eu no trem da CPTM à caminho da estação da Luz. Trem este que vinha de Guaianases, em horário de pico, porém, no contra-fluxo da maioria da população que ia sentido Luz-Guaianases.

Neste dia, algum problema aconteceu na estação de Itaquera, ao qual todos os trens em ambos sentidos só podiam fazer o trajeto até a estação Itaquera, e nesta pegar um novo trem para continuar a viagem..

Eu estava tranquilo, já que o trem não tinha lá muita gente. Só não esperava que ao parar em itaquera uma MULTIDÃO de pessoas invadisse o trem, sem que uma alma sequer pudesse pensar em descer do trem após a abertura da porta. Esta multidão, além de impedir a saída dos passageiros, ainda os esmagavam. Era literamente uma pessoa em cima da outra. Sem poder me mover, pensei "vou ter que ir até Guaianases para poder voltar novamente". Mas após 30 segundos esmagado e agoniado, fui surpreendido pela reabertura da porta do trem. Neste momento, criei forças para me debater entre as pessoas até conseguir "provocar" a minha saída do trem.

Esta situação é inesquecível. Mas aconteceu apenas uma vez comigo. Fico imaginando as pessoas que dependem desse meio de transporte e passam por isso diariamente. Neste caso, não é falta de educação, mas uma questão de SOBREVIVÊNCIA.

Isso é Brasil! Mas só UM dos problemas ...