Mais uma vez a mídia brasileira, se não mídia mundial, tem todas suas atenções voltadas para mais um ato absurdo. Desta vez o caso Bruno.
Casos como do casal Nardoni, da advogada Mércia, e agora do Bruno (ex-goleiro do Flamengo), tem sua a verdade difícil de ser revelada, mesmo após muita investigação.
A cada caso, a crueldade nos assassinatos e a criatividade para esconder as provas são cada vez mais fora do comum, dignas de filmes policiais.
Carro na represa, criança atirada da janela, desossamento do corpo humano servido de comida a cachorros Rottweilers. Aonde vamos parar?
A criminalidade parece estar atingindo o um novo nível de crueldade. Mas me pergunto, esses crimes divulgados na mídia são realmente os crimes mais cruéis? Talvez não! Muita coisa, que nem imaginamos, deve acontecer em meio a favelas, zonas rurais e outros locais pouco acessíveis pela maioria da sociedade.
E de novo surge a questão: esquecido o caso Bruno, qual será o próximo? Difícil de prever! A não ser que o Polvo Paul dedique sua vida fazendo novas previsões após o término da Copa do Mundo.
Parece piada, mas não é. O caminho encontrado pelo brasileiro, que se depara com todos esses absurdos, é fazer piada, tirar sarro. Para muitos, o chamado humor negro tem um sabor amargo. Para outros é fonte de renda. Para os demais, é um meio de continuar vivendo e omitindo o medo. Além disso, serve de exemplo para pessoas com situações similares.
Entretanto, mesmo com ou sem piada, todos esses casos chocam a população nacional e internacional, e provam que educação ou classe social nem sempre são motivos da criminalidade.
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